O IBRAPE RA-108

As suas dimensões não são críticas e, no meu caso, são de 6cm por 2cm. A placa do acoplador de saída, na página anterior, tem 3,6cm por 9cm.

Ao final, a montagem ficou bem compacta mesmo, com o enorme transformador bem próximo aos módulos. Providenciei alguma blindagem para a entrada de sinal e cabos também blindados para o percurso de baixo nível próximo a ele.  O gabinete tem dimensões de 12cm por 18cm, com 27cm de profundidade.

Mas, se o IBRAPE RA-108 entrega mesmo 250W e se a montagem ficou boa, sem zumbidos etc, é assunto para a edição de Antenna de fevereiro de 2024. Até lá!

2 comentários sobre “O IBRAPE RA-108”

  1. Jonas Paulo Negreiros5 de fevereiro de 2024 às 11:43 AMResponder

    Tive o prazer de conhecer um dos criadores dos kits da IBRAPE. Se minha memória não falha, tratava-se do Sr. Moreira. Além de vendedor técnico, resolveu desenvolver kits, a fim de aumentar aos vendas dos componentes da IBRAPE. Enchia os olhos dos experimentadores ao ver nas lojas da Rua Santa Ifigênia pilhas de kits embalados em caixas de isopor em capas azul e vermelhas . Muitos fabricantes de móveis também adotaram os Kits, para produção em série.

    Eu e o amigo Luiz estávamos em apuros com os maus resultados da montagem de um kit monofônico de 10 W. Apesar de usar o chassis Incson e transformador da Tancham, o amplificador estava oscilando.

    O Sr. Moreira nos deu uma série de dicas de “lay out” de fiação, como por exemplo usar pares torcidos, a fim de evitar as indesejáveis realimentações de sinais, bem como montar a plaquinha do pré-amplificador de cápsula magnética o mais próxima da base do chassis metálico.

    Na época, o Sr. Moreira estava desenvolvendo um kit de amplificador monofônico de 50 W.
    Causou-nos surpresa quando ele nos convidou para um teste de comparação entre o Kit transistorizado a germânio e um amplificador valvular. Os graves do kit eram mais poderosos que o valvular.

    No meu entendimento, havia chegado o tempo de aposentadoria dos amplificadores valvulares.
    Muito tardiamente compreendi por que o Sr. Moreira comparava a evolução de seu projeto transistorizado com um amplificador que havia atingido o “estado de arte”.

    1. Antenna7 de fevereiro de 2024 às 6:57 PMResponder

      Excelente relato, Jonas! Obrigado!

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