pós esse teste, tratamos de medir a potência máxima de saída que o RA-105 pode entregar, antes do ceifamento. Medida com 8Ω de carga, em 1kHz, obtivemos aproximadamente 99W eficazes, conforme abaixo:
A ponta de prova do osciloscópio estava configurada para atenuação de 10X. Nos testes de distorção chegamos a valores superiores, em torno de 104W, sem distorção significativa.
No artigo de Antenna o valor obtido foi menor (92,5W), e os articulistas esclareceram que o problema seria na fonte de alimentação. De fato, com fontes não estabilizadas, a tensão cai com a carga, o que abaixa a potência máxima contínua disponível. Com sinais de áudio normais, isso não é problema. Boa característica, obtida com um par de 2N3055 (sim, é possível, com um bom projeto, conseguir-se 100W com um par deles); dois pares e o reajuste das correntes de repouso permitiriam trabalhar com mais potência, em cargas de 4Ω.
Resposta em frequência
Medida a 1W em 8Ω, apresentou linearidade muito boa, conforme abaixo:
Variação inferior a 1dB de 40Hz a 20kHz, com f-3L a 10Hz. O limite do analisador é 92kHz. O RA-105 deve responder bem a frequências bem mais altas que esta.
O artigo ficou excelente. Não fossem as fotos do instrumental moderno eu diria que estava lendo uma ANTENNA dos anos 70. É impressionante como um projeto daquela época ainda é atual e funcional. Aquela turma da IBRAPE era fora de série. Eu cheguei a montar esse amplificador, na época, com transformadores da Willkason, que lançou os dois (fonte e drive) em kit. Sua placa deve estar repousando em algum “buraco negro” do meu laboratório. Uma hora dessas eu acho. E obrigado pela citação.
Excelente amplificador, poderia me informa a classe dele ?
Classe B, Tadeu.