O Ibrape RA-105

Enquanto a Schatz produzia o transformador com núcleo NGO, adquirimos, com o valioso auxílio do Christian Luloian,  o material para o transformador com GO e esta primeira parte do artigo se refere à montagem com este último.

Se São Pedro colaborar, o transformador da Schatz, que foi por nós adquirido e que está em transporte pelos Correios, será colocado na placa e testado na segunda parte.

Confeccionamos o transformador com o núcleo de área maior (16mm x 21mm). Nosso medidor de indutância mostrou um valor aproximado de 200mH.

Montado o circuito, energizamos com nossas fontes estabilizadas em 45VCC simétricos, limitando a corrente a, no máximo, 500mA.

A corrente de repouso do estágio de saída manteve-se um pouco abaixo do previsto no artigo, em torno de 60mA, e ficou estável.

Ajustamos o resistor R6 de forma a obtermos 12V sobre C7, e T3, que trabalha em classe A com 250mA, decorrentes deste ajuste, esquentou bastante, mas o dissipador permitiu que tocássemos nele.

Sabemos que um problema nesses estágios de saída é a avalanche térmica, então, mantivemos o amplificador energizado, com carga e sem sinal, por três horas, nas quais houve apenas uma pequena variação de corrente inicial, seguida de estabilidade.

3 comentários sobre “O Ibrape RA-105”

  1. José Roberto Pereira16 de maio de 2024 às 11:19 AMResponder

    O artigo ficou excelente. Não fossem as fotos do instrumental moderno eu diria que estava lendo uma ANTENNA dos anos 70. É impressionante como um projeto daquela época ainda é atual e funcional. Aquela turma da IBRAPE era fora de série. Eu cheguei a montar esse amplificador, na época, com transformadores da Willkason, que lançou os dois (fonte e drive) em kit. Sua placa deve estar repousando em algum “buraco negro” do meu laboratório. Uma hora dessas eu acho. E obrigado pela citação.

  2. Jose Tadeu R T Rocha25 de junho de 2024 às 12:09 PMResponder

    Excelente amplificador, poderia me informa a classe dele ?

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