Enquanto a Schatz produzia o transformador com núcleo NGO, adquirimos, com o valioso auxílio do Christian Luloian, o material para o transformador com GO e esta primeira parte do artigo se refere à montagem com este último.
Se São Pedro colaborar, o transformador da Schatz, que foi por nós adquirido e que está em transporte pelos Correios, será colocado na placa e testado na segunda parte.
Confeccionamos o transformador com o núcleo de área maior (16mm x 21mm). Nosso medidor de indutância mostrou um valor aproximado de 200mH.
Montado o circuito, energizamos com nossas fontes estabilizadas em 45VCC simétricos, limitando a corrente a, no máximo, 500mA.
A corrente de repouso do estágio de saída manteve-se um pouco abaixo do previsto no artigo, em torno de 60mA, e ficou estável.
Ajustamos o resistor R6 de forma a obtermos 12V sobre C7, e T3, que trabalha em classe A com 250mA, decorrentes deste ajuste, esquentou bastante, mas o dissipador permitiu que tocássemos nele.
Sabemos que um problema nesses estágios de saída é a avalanche térmica, então, mantivemos o amplificador energizado, com carga e sem sinal, por três horas, nas quais houve apenas uma pequena variação de corrente inicial, seguida de estabilidade.
O artigo ficou excelente. Não fossem as fotos do instrumental moderno eu diria que estava lendo uma ANTENNA dos anos 70. É impressionante como um projeto daquela época ainda é atual e funcional. Aquela turma da IBRAPE era fora de série. Eu cheguei a montar esse amplificador, na época, com transformadores da Willkason, que lançou os dois (fonte e drive) em kit. Sua placa deve estar repousando em algum “buraco negro” do meu laboratório. Uma hora dessas eu acho. E obrigado pela citação.
Excelente amplificador, poderia me informa a classe dele ?
Classe B, Tadeu.