Para T1 e T2, utilizamos o BC550, para T3, um 2N3055, da década de 1970, da Fairchild e, para T4 e T5, o 2N3055HV. Como a tensão de alimentação é de 90V simétricos, e iríamos fazer testes de potência contínua de longa duração, esse transistor foi escolhido pelo seu VCEOmax de 100V, superior aos 70V do 2N3055. Para quem pretenda montar este amplificador, recomendamos o uso de transistores da mesma família do 2N3055, mas com VCEO maior, como o MJ15015, ou mesmo o MJ802.
O Arthur nos informou que, recentemente, utilizou o 2SC5200, com sucesso.
O transformador impulsor é um elemento fundamental, que ditará a qualidade do amplificador. A descrição na Nota Técnica mostra um núcleo grão-orientado de 16mm de perna central e 21mm de empilhamento, com com enrolamento trifilar de 275 espiras e indutância primária de 180mH a 1kHz. Interessante observar que, no artigo de 1968, o núcleo teria secção quadrada, de 15mm por 15mm.
O artigo ficou excelente. Não fossem as fotos do instrumental moderno eu diria que estava lendo uma ANTENNA dos anos 70. É impressionante como um projeto daquela época ainda é atual e funcional. Aquela turma da IBRAPE era fora de série. Eu cheguei a montar esse amplificador, na época, com transformadores da Willkason, que lançou os dois (fonte e drive) em kit. Sua placa deve estar repousando em algum “buraco negro” do meu laboratório. Uma hora dessas eu acho. E obrigado pela citação.
Excelente amplificador, poderia me informa a classe dele ?
Classe B, Tadeu.