Isso se dá quando é atendida a seguinte desigualdade (Ref.: Projetos de Circuitos com Transistores – Texas Instruments, Guanabara 2, 1979, páginas 214 a 218):
Onde:
θJ–A = resistência térmica da junção para o ambiente de T4 e T5
RB1,RB2 e rB’ = Resistência equivalente do circuito de polarização de base de T4 e T5, do secundário do transformador excitador e resistência de base de T4 e T5
ICBO = corrente de corte de coletor, com emissor aberto
ICQ = corrente quiescente
h*FB = ganho de corrente total em base comum = (iC–ICBO)/iE
Assim, vemos que, se o amplificador está operando em classe B e as condições acima são atendidas, ele deve funcionar adequadamente. Duas mil unidades em funcionamento são um bom indicador de que o projeto está adequado.
A recomendação de dissipadores para T3, T4 e T5 é a seguinte (tamanhos mínimos):
Para o excitador em classe A (T3): 21cm2 de alumínio enegrecido de 1,5mm de espessura. Para os transistores de saída (T4 e T5): 120cm2 para cada um, alumínio enegrecido de 120mm2, montagem vertical.
Em nosso caso, utilizamos dissipadores em alumínio natural, de 1,5mm de espessura e área bem superior, no caso, 180mm2 para cada um dos transistores de saída e 44cm2 para o excitador.
Adotamos essas dimensões pelo uso de alumínio natural e para auxiliar no suporte mecânico da montagem, que pode ser vista abaixo:
O artigo ficou excelente. Não fossem as fotos do instrumental moderno eu diria que estava lendo uma ANTENNA dos anos 70. É impressionante como um projeto daquela época ainda é atual e funcional. Aquela turma da IBRAPE era fora de série. Eu cheguei a montar esse amplificador, na época, com transformadores da Willkason, que lançou os dois (fonte e drive) em kit. Sua placa deve estar repousando em algum “buraco negro” do meu laboratório. Uma hora dessas eu acho. E obrigado pela citação.
Excelente amplificador, poderia me informa a classe dele ?
Classe B, Tadeu.