Quanto à SNR, os resultados com o Super 200W foram muito ruins, decepcionantes mesmo, e temos a desconfiança que isso se deva à montagem que foi adotada, à distribuição de sua fiação, particularmente de aterramento de sinal, e às fontes CC.
A foto ao lado foi retirada do artigo original do Super 200W. Observem a disposição dos transformadores de alimentação e dos transformadores impulsores:
Apesar de os núcleos dos transformadores estarem perpendiculares, seus enrolamentos não estão, o que implica a possibilidade de maior interação entre eles; o transformador de alimentação é grande, aparentemente não tem blindagem interna e está próximo do transformador impulsor.
Observamos também que a fiação de energia do primário do transformador é longa, corre em paralelo aos circuitos de amplificação e que as entradas de sinal, de alta sensibilidade, encontram-se na mesma região das chaves de força.
Tudo isso, somado ao leiaute do aterramento das placas, além da proximidade dos circuitos de retificação e filtragem (ponte retificadora, fiação CA secundária etc), pode contribuir para a redução da relação sinal/ruído do amplificador.
Quando medimos o RA-105 com núcleo GO, utilizamos nossa fonte de testes não estabilizada, utilizada no Ultrarraiende. Para manter a fiação de alimentação o mais curta possível, colocamos a fonte, que não tem blindagem, próxima ao amplificador, mas, neste caso, os enrolamentos dos transformadores impulsor e de força ficaram perpendiculares entre si, minimizando a interação entre eles.
No teste com o impulsor NGO, utilizamos nossas fontes estabilizadas, com cabos compridos, e elas estavam a uma distância grande do amplificador, mais de um metro.
última placa é ra105 ou ra108 no cobre tá 105 no título 108….grato.
Opa! Trata-se de um gato “amplificado”. Obrigado por alertar.