O IBRAPE RA-105 – Parte II

Utilizamos a curva A, por padrão, o que pode levar a resultados melhores. Também não sabemos se os equipamentos utilizados separavam o ruído e o zumbido agregados. No Super 200W, GAP Jr. e Raguenet informam ter utilizado filtros em uma medição, e consideramos esta. De qualquer forma, nossos valores são muito bons, bem superiores aos do Super 200W e também aos anunciados pela Ibrape. Quanto à distorção por intermodulação, temos valores muito bons para o circuito e que permitem uma boa audição, em qualquer nível de potência.

Chegamos agora nas duas características que merecem mais atenção, a resposta em frequência e a relação sinal-ruído. Circuitos acoplados a transformador costumam demandar mais cuidados no que se refere à sua resposta em frequência e às interferências e, creio, neste caso, isso ficou claro; levantamos a resposta acima de 92kHz, que é o limite de nosso analisador de áudio, e fomos a 200kHz, para melhor observar o pico de 2dB em torno do fim da faixa.

O resultado pode ser visto abaixo:

Observem que, dentro da banda audível, e até a bem mais que isso, chegando facilmente a 80kHz, o amplificador tem reposta bastante plana em amplitude e desvio de fase adequado, em praticamente toda essa faixa de frequências, entretanto, acima de 100kHz há um comportamento não muito bom, demonstrando alguma interação dos componentes reativos do circuito, de forma a prejudicar tanto o ganho quanto a fase. Dessa forma, preventivamente, é recomendável que sejam colocados filtros à entrada, não permitindo-se que o RA-105 trabalhe nessas frequências.

2 comentários sobre “O IBRAPE RA-105 – Parte II”

  1. Marcelo Camposo14 de junho de 2024 às 4:06 PMResponder

    última placa é ra105 ou ra108 no cobre tá 105 no título 108….grato.

    1. Antenna14 de junho de 2024 às 6:35 PMResponder

      Opa! Trata-se de um gato “amplificado”. Obrigado por alertar.

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