O IBRAPE RA-105 – Parte II

O primeiro teste foi de estabilidade térmica em repouso; energizado com fonte estabilizada simétrica de 45VCC, o RA-105 manteve suas correntes de repouso em 360mA e 90mA, nas malhas positiva e negativa, respectivamente, sem apresentar variação significativa, durante 3 horas, à temperatura ambiente de 25 graus Celsius.

Durante este período, o dissipador do transistor impulsor alcançou 71 graus e os dissipadores dos transistores de saída não se aqueceram significativamente, não ultrapassando 32 graus. Para quem for montar esse circuito, minha sugestão seria aumentar o dissipador do transistor impulsor, para aumentar sua vida útil, apesar de ele estar trabalhando dentro de seus limites operacionais.

Passemos então aos demais testes de bancada, realizados, sempre, a 1kHz, exceto quando especificado de forma diferente:

Potência máxima contínua de saída, antes do ceifamento, em 8Ω  – 98W.

Potência que corresponde ao especificado. Neste aspecto, uma observação relevante: no teste anterior, com o núcleo GO, utilizamos nossa fonte de testes não estabilizada e um Variac, de forma a mantermos a tensão de alimentação sempre em 45V, em qualquer potência. Nas duas situações, a potência final obtida foi aproximadamente a mesma, com um par de 2N3055HV funcionando adequadamente.

O Fator de Amortecimento, medido a 1W/1kHz/8Ω, foi de 177, o que é excelente.

2 comentários sobre “O IBRAPE RA-105 – Parte II”

  1. Marcelo Camposo14 de junho de 2024 às 4:06 PMResponder

    última placa é ra105 ou ra108 no cobre tá 105 no título 108….grato.

    1. Antenna14 de junho de 2024 às 6:35 PMResponder

      Opa! Trata-se de um gato “amplificado”. Obrigado por alertar.

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