Observamos que a potência em 8Ω alcançou o especificado no manual, mas a potência em 4Ω subiu muito pouco, ficando próxima, ou mesmo igual, se considerarmos as margens de erro na avaliação do ceifamento, indicando duas possibilidades:
– limitação na capacidade da fonte de alimentação. Medimos sua tensão em carga máxima nesta condição, e ela manteve aproximadamente 38V CC por malha, indicando ter capacidade para fornecer mais potência ao circuito; ou
– ajuste no circuito de proteção da saída do amplificador (transistores T4 e T5 no esquema da gradiente, de modo a limitar em 70W a potência máxima, sob qualquer condição de carga. Observem que a limitação é a mesma, nos dois canais, então, muito dificilmente ela será decorrente de algum defeito.
O consumo máximo do PRO 2000 foi de 253W em 8Ω e de 346W em 4Ω, o que é mais um indicativo de que diferença observada em 4Ω seja por opção de projeto.
Diafonia (crosstalk) a 1W/8Ω/1kHz
Valor muito baixo. Cremos que a complexa montagem da chave de seleção de modo, entre outras características de projeto do amplificador, tenha contribuído para isso.
Resposta em frequência a 1W/8Ω/ruído branco
A resposta não corresponde à anunciada a 1W (-3dB a 18Hz e 60kHz) em seu limite inferior. Apresenta um pico em aproximadamente 40kHz, mas não é ruim. É possível que a Gradiente tenha medido essa característica apenas na etapa de potência. Em um amplificador integrado, sempre a medimos a partir da entrada do pré-amplificador.
O fator de amortecimento, a 1W/8Ω/1kHz é de 25, dentro do esperado, menor que os 40 anunciados, entretanto.
Foi grande aparelho desejado por todos os jovens da época inclusive eu,única coisa era o alto custo para quem começava a vida com dinheiro curto. A gradiente p mim era 1 das melhores marcas da época. Saudades de todos os lançamentos daquela marca. Tenho aparelhos comprados em 1977 até hoje sem dar defeito. Isso chama-se qualidade, e preocupação com a qualidade e com seus clientes.