Alimentando o módulo com a Fontona, observamos que ele funcionou perfeitamente apenas com a troca do capacitor defeituoso; tudo leva a crer que ele explodiu de velho mesmo. Se você queria mais um motivo para substituir esses componentes, este é um. Outro é observar que os eletrolíticos de filtragem, grandes, simplesmente secaram, perderam seu eletrólito e vazaram; felizmente estavam montados no chassis, e não na placa impressa.
Passamos então ao recap geral e à revisão de todos os componentes. Abaixo, você tem uma ideia de quão trabalhoso isso é.
À exceção dos capacitores maiores, todos os demais são da marca LOG, e a placa principal do PRO 1200 ficou meio esquisita com a montagem deles, parecendo que ela não foi feita para eles. Todos os furos de conexão dos capacitores menores são bem próximos, para componentes radiais, e eles são axiais, e bem maiores.
Talvez tenha ocorrido alguma escassez de componentes, dificuldades de importação de insumos ou mesmo, excesso de demanda, o que pode ter levado a Gradiente a buscar no mercado os componentes que estivesse disponíveis.
Na verdade, todos os capacitores da LOG utilizados, de valores pequenos, são de mesmo tamanho, não importando os valores de capacitância e de tensão de isolamento. A foto a seguir dá uma ideia disso. Mesmo para a época, um capacitor de 2µF por 70V já era bem menor que esses LOG.