A resposta em frequência era o primeiro item a ser avaliado, com a correção dos problemas na placa impressa dos potenciômetros. A 1W, em 8Ω, ficou idêntica à medida antes da troca dos eletrolíticos, o que indicava que havia outros problemas nos controles de tonalidade.
Com “paciência de Jó”, retiramos novamente a placa de sua posição e dessoldamos os potenciômetros para verificar se havia algum problema com eles.
O de agudos estava ok e o de graves também, apesar de estar com a resistência total 30% maior que o especificado, mas isso não ocasionaria a perda de resposta em baixas frequências, nos dois canais, ao mesmo tempo. A placa é bem identificada, assim, observamos algo interessante:
Observem que estão faltando dois capacitores C2 junto ao potenciômetro de graves. E, pelo outro lado da placa. Eles deveriam ser idênticos aos capacitores C1. Uma das ilhas de soldagem de um deles, inclusive, parece nunca ter recebido solda, o que levanta a hipótese de falha na linha produção, mas o estado da placa é bem ruim.
Colocados os capacitores em seus locais devidos, refizemos os testes e, desta vez, tudo aparentou estar correto.
Muito provavelmente o proprietário original deste amplificador deve ter percebido a falta de graves e solicitado a algum “oidar-técnico” a manutenção; sem conseguir resolver o problema, e após danificar severamente a placa dos controles de tonalidade, deixou-a do jeito que a encontramos.
Colocar o amplificador em ordem custou-nos três noites de trabalho, mas, agora, poderemos avaliar corretamente o AS-1040-A e verificar se valeu a pena a troca de todos os seus capacitores eletrolíticos originais.