O Dolby


De forma geral, os sistemas de redução de ruído propostos pela Dolby utilizam circuitos de “pre-emphasis” e de “de-emphasis”, conforme mostrado na figura 7.

Figura 7 – Atuação dos filtros de “pre-emphasis” e “de-emphasis”.

Na etapa de pre-emphasis, as altas frequências passam por um reforço antes de serem gravadas na fita, tornando-se mais elevadas que o hiss. Após a gravação um filtro de-emphasis promove o processo inverso, restaurando as altas frequências ao nível adequado de audibilidade, porém mantendo o hiss em nível bem mais baixo.

É importante lembrar que os avanços nos sistemas de redução de ruído tiveram estreita relação com as tecnologias utilizadas na produção das fitas magnéticas, sejam as de rolo ou K7.

Basicamente, uma fita magnética é constituída por um material plástico flexível (poliéster) revestido por uma fina camada responsável por armazenar magneticamente o sinal a ser gravado, e posteriormente reproduzido.

Inicialmente, essa camada utilizava o óxido de ferro (Fe2O3), mas outros materiais foram propostos como forma de melhorar os resultados das gravações. Com o tempo surgiu uma classificação para as fitas, com base na camada magnética:

  • IEC Type I – Óxido de ferro.
  • IEC Type II – Dióxido de cromo.
  • IEC Type III – Ferrocromo (camada dupla com óxido de ferro e dióxido de cromo).
  • IEC Type IV – Ferro puro ou Metal.

Essa classificação é visível nos painéis dos decks onde há ajuste de equalização e bias, de acordo com a composição da fita. Como cada tipo de fita tem impacto direto na relação sinal/ruído, a Dolby procurou acompanhar de perto esse mercado.

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