O Dolby

Uma década depois, o Dolby NR começou a integrar sistemas  de áudio doméstico, inicialmente em máquinas de carretel aberto e depois nos decks K7, tecnologia apresentada ao mundo pela holandesa Philips em 1963. O formato K7 foi adotado como mídia de gravação magnética por diversos fabricantes da indústria do áudio.

O padrão estabelecia a velocidade de 1 7/8 ips, com cabeças de gravação/reprodução num layout de quatro pistas divididas em dois canais estéreo, esquerdo e direito, com largura da fita de aproximadamente 1/8 de polegada.

Figura 5 – Distribuição das trilhas magnéticas em fitas de carretel aberto e K7.

Devido às características da fita K7, as gravações apresentavam um “hiss” considerável, que tornava as audições de música um pouco desagradáveis em certas passagens. O problema foi analisado pela Dolby, que propôs a integração de um módulo com o sistema Dolby NR nos decks K7.


Essa prática foi gradualmente adotada pelos principais fabricantes, que, inicialmente, colocavam o NR apenas nos decks topo de linha, mas depois foram equipando também os modelos de entrada. Dificilmente se vê um deck K7 dos anos 80 sem esse recurso, mesmo os modelos mais simples.

Figura 6 – Detalhe do tape deck Sansui D-550M.

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