E chegamos ao fim da análise de mais um produto da Cygnus.
A empresa fez sucesso no Brasil muito pela criatividade de suas soluções e seus custos competitivos.
A construção dos equipamentos é sólida e os componentes de boa qualidade.
No caso do AC 500, para a época, um amplifcador completo, de boa qualidade, com capacidade de entregar 100 watts eficazes, com um misturador de microfone de duas entradas, a baixo custo, devia ser um produto bem competitivo.
Seu público, muito provavelmente, devia incluir pequenos com´rcios, consultórios, supermercados e restaurantes que necessitassem de uma boa qualidade de reprodução sonora e a capacidade de se mandar avisos e informações por microfone.
Outra possibilidade seria os “karaokês”, que viraram moda no Brasil a partir do fim da década de 1980.
Um ponto que merece destaque é que não vimos grandes problemas objetivos com o uso dos famigerados RC4136 nas etapas de pre-amplificação, mas, concordamos que, objetivamente, havia componentes de melhor qualidade no mercado (mais caros, com certeza).
Os engenheiros da Cygnus fizeram um trabalho correto. As medidas mostram um amplificador com muito boa relação sinal-ruído e distorção não muito alta.
De qualquer forma, analisaremos também uma solução que, em tese, deve permitir melhor performance para esses estágios com o uso de outros integrados.
A mais comum é o uso do operacional quádruplo TL074, mas, como a disposição de pinos do RC é diferente, uma placa adaptadora deve ser usada, e seu tamanho pode complicar um pouco a mudança.
Mas isso será objeto de outro artigo, aqui nesta edição.
E ficamos por aqui. Até a próxima!
Excelente, Yared! ainda não fiz um recap no meu Polyvox CM-5000. Gostaria muito de vê-lo passar pela sua análise
Obrigado! Ocorre que a análise do CM5000 já foi feita. Veja na aba “Revista do Som”, no site. Abraço!