O CONTROLE DE AUDIBILIDADE… trocado em miúdos

Em princípio, com o segundo controle (o compensado) totalmente esganado, isto é, todo para a direita, ajustaríamos o primeiro (o controle de volume comum) para o nível máximo de 90 dB, conforme resposta à 2a pergunta e as condições (a) até (d), que há pouco enumeramos. Então, deixando o primeiro controle sossegado nesse ponto, iriamos diminuindo o segundo (o compensado), até atingirmos o nível de audição desejado.

FIG. 2 — Curvas de resposta que deve ter um controle de audibilidade, derivadas das curvas da Fig. 1.

Se você quiser, poderá até aparafusar o primeiro controle (o de volume, comum) no ponto que lhe pareça suficiente para produzir o nível máximo de 90 dB, e daí por diante usar só o segundo (o compensado). Mas não aconselho a assim proceder, porque ainda restam três condições variáveis — a (e), a (f), e principalmente a (g) Digo “principalmente” porque, se você for sincero para consigo mesmo, há de convir que, das variáveis, a (g) é a mais variável…

Entendido isso, podemos passar à 4a pergunta. É ela:

“O que é que precisamos compensar?”

Resposta: Precisamos compensar as “diferenças” entre a curva que representa o nível de reprodução escolhido e a curva que representa o nível de referência (90 dB, no nosso caso, curva A da Fig. 1).

Vejamos novamente as curvas da Fig. 1. Se fixarmos 90 dB como o nosso nível máximo, a curva de 90 dB (curva A) será a nossa linha de referência. Note que ela não é mais uma linha reta horizontal, como estamos habituados a ver e desejar em curvas de resposta de amplificadores de alta-fidelidade, mas sim uma linha curva, porque ela representa uma “sensação” de volume, e não uma tensão ou uma potência elétricas.

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