O CONTROLE DE AUDIBILIDADE… trocado em miúdos

Notarão os que se deram ao trabalho de olhar para a Fig. 1 que, em 1 000 ciclos por segundo, as curvas A, B e C guardam uma distância constante umas das outras. Em nosso exemplo, para maior simplicidade, essa distância mede intervalos de 20 dB. Ao mesmo tempo, vemos que na região das frequências baixas essas distâncias são muito menores, ao passo que na região das frequências altas elas se mantêm praticamente constantes.

Fig. 1 — Curvas de Fletcher-Munson para os níveis de 50, 70 e 93 dB. A zona sombreada representa a gama dinâmica de uma orquestra sinfônica.

Então, falando em termos de sensação, dizer que um nível é de 50 dB significa que ele exprime uma certa intensidade sonora na frequência de 1 000 ciclos por segundo, e somente nessa frequência.

Agora, como foram estabelecidos esses “níveis”?

Definindo-se 1 dB como “a menor diferença de intensidade sonora que o ouvido humano pode perceber”, o nível zero dB marca o limiar da sensação acústica, isto é, o som mais débil que o ouvido humano pode perceber em 1 000 ciclos por segundo.

Tudo isso é meio enrolado, não é? Eu também acho.

Bem. Para que possamos nos situar, a Tabela 1 nos oferece um termo de comparação com alguns volumes sonoros que nos são familiares.

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