O CONTROLE DE AUDIBILIDADE… trocado em miúdos

Quando eu estava no ginásio, aprendi uma coisa que, na época, me pareceu muito bonita e muito sonora — as leis “psicofísicas de Fletcher”. Se a memória não me falha, creio que elas ensinavam que “a sensação cresce com o logaritmo da excitação” (bacana, não?).

TABELA 1 — Níveis correspondentes a vários ruídos que nos são familiares.

Por aí já podemos desconfiar que nosso ouvido é um medidor que tem uma escala logarítmica, dependendo da excitação que recebe.

Como, através de muitos anos de deformação profissional, adquirimos o mau hábito de ver as coisas expressas em forma de curvas ou tabelas, em vez de vê-las como realmente são, vou pedir ao leitor que dê uma olhadela na Fig. 1.

Na escala vertical estão os “níveis”, expressos em decibels (dB). Na escala horizontal (logarítmica), estão as frequências, expressas em ciclos e quilociclos por segundo.

Uma palavrinha sobre o que entendemos por “nível”, quando se está falando da sensação da audição. Para que seja possível fazer comparações, a frequência de referência para os vários níveis é sempre de 1 000 ciclos por segundo.

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