Então, em 1 000 ciclos, com os valores acima usados, nossa resposta estaria 40 – 39 = 1 dB acima da nova referência. Em 50 ciclos, estaria 40 — 22,5 = 17,5 dB acima. E em 400 ciclos estaria 40 – 35 = 5 dB acima.
Ora, examinando a curva C da Fig. 2 (que representa a resposta que o nosso controle de audibilidade deverá ter) vemos que em 50 ciclos deveríamos estar 23 dB acima da referência e não 17,5 dB, como encontramos: em 400 ciclos deveríamos estar 2 dB acima e não 5 dB, como foi encontrado. Portanto, a correção, com esses valores, ficaria bastante longe do que necessitamos. Não serve. Teríamos que experimentar novos valores, recalculando tudo e comparando os resultados com as curvas da Fig. 2
.FIG. 3 — Circuito básico de um controle de audibilidade para compensação das frequências baixas, somente.
Como vocês veem, isso é uma questão de aproximações sucessivas. Pode mesmo ser que tenhamos que usar dois atenuadores em cascata para chegarmos aos resultados desejados.
Agora, se vocês pensam que eu vou fazer toda essa calculeira aqui para vocês, estão muito enganados. Já lhes dei as ferramentas. Façam força vocês mesmos. Ou querem tudo “de colher”?
Bem, já sei que querem mesmo. Não há remédio. Vocês são incorrigíveis.
UFA! AFINAL O ESQUEMA JÁ MASTIGADO!
Há tempos eu andei quebrando a cabeça para projetar um, mas não sei onde foi que escondi a papelada. Deixem-me dar uma voltinha por aqui.