O Ampliceptor Philips RH 748

Após a colocação dos fusíveis, energizamos o RH 748 com a lâmpada-série e tudo correu bem, sem problemas ou sobressaltos.

Partimos então para a limpeza e troca de componentes, como os capacitores eletrolíticos.

Nesta etapa, o saudosismo bateu; tirar o chassis da caixa de madeira que envolve o RH 748 foi simples, pois a Philips usou parafusos adequados – nada daqueles auto-atarrachantes que esgarçam o chassis e, basicamente, só servem para furar os dedos dos mais desavisados.

Uma limpeza inicial nos permitiu apreciar a montagem quase perfeita do RH 748: blindagens e proteções adequadas, indicação do posicionamento das etapas dos circuitos e de seus ajustes nas blindagens, fiação rígida devidamente amarrada. Um primor! Nota 10!

Interior do RH 748 (observem, à direita, a fiação CA devidamente isolada. Nota 10!)

Retiradas as blindagens, vimos que os capacitores eletrolíticos ainda eram os originais, de 1978, bem como observamos que o aparelho passou por alguma manutenção preventiva. Alguns resistores estavam “torrados”, mas funcionais, e outros foram substituídos por unidades de maior dissipação.

Algumas horas de trabalho foram gastas na substituição dos capacitores, colocação dos resistores corretos e troca das lâmpadas, além da limpeza interna, e deixaram seu interior com o visual mais agradável.

Quantos à lâmpadas, de filamento, estavam TODAS queimadas, indicativo de uso do aparelho em tensão maior do que a indicada na chave de comutação traseira.

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