O fator de amortecimento, medido a 1 W, 8 Ω, 1 kHz foi de aproximadamente 80, muito acima do especificado (40), e muito melhor.
O consumo à máxima potência em 8 Ω foi medido em aproximadamente 500W, com boa eficiência. Em 4 Ω, aproximadamente 740 W, bom também.
Após horas de testes, o equipamento não apresentou nenhum problema. Os dissipadores de calor dos transistores de saída esquentam bastante, mas cumprem bem sua função.
A audição por intermédio do Model 2325 é prazerosa; os bons índices de DHT e DI nos dão um som limpo e sem nenhum cansaço auditivo após períodos prolongados.
Esse ampliceptor é muito bonito. O painel em alumínio escovado com acrílico enegrecido e iluminação azul é agradável de se ver; os indicadores de funções são nítidos. Seus controles são suaves e as chaves atuam sem problemas, mesmo após 50 anos de uso e de fabricação. É um equipamento feito para durar, com recursos não encontrados em seus concorrentes da época e com potência de sobra.
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A Marantz adotou uma construção resistente e modular. Não fosse o peso, seria fácil fazer manutenção nesse equipamento, mas é o preço que se paga pela robustez. A empresa, inclusive, fazia propaganda disso, como esta, ao lado, que ficou famosa.
Se este articulista tivesse que fazer alguma crítica, seria à relação sinal-ruído, que poderia ser um pouco melhor, apesar de ser boa (algumas publicações na Internet citam -80 dB pelo fabricante, mas o manual a informa como sendo apenas do pré.
É um senhor aparelho e merece a fama que tem.
E ficamos por aqui. Até a próxima!