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A amplitude cai um pouco, o que é esperado, e a forma de onda continua perfeita visualmente. Vamos agora a 80 kHz, o que seria duas oitavas acima de 20 kHz, limite de nossa banda audível, o que é mais que satisfatório para audição em alta-fidelidade.
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Vejam que o amplificador responde adequadamente até 80 kHz, e mesmo acima, pois a queda em amplitude nessa frequência é de somente 0,41 dB.
A primeira concepção popular de que transistores antigos, particularmente o 2N3055 e seus derivados, são inadequados para uso em alta-fidelidade não se mostrou correta nestes testes.
Mas, visualmente, não podemos dizer muito da distorção harmônica nessas condições. Como o amplificador se comportou?
Inicialmente, sem utilizar nenhuma ponderação na medição (estamos interessados na linearidade intrínseca do amplificador, e não na nossa percepção da distorção).
No padrão de medição, a 1 kHz, com banda 90 kHz, a 35 W, 8 Ω, obtivemos:
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São valores bons e mostram boa linearidade. Sabemos que a efetividade da realimentação vai diminuir a partir dessa frequência, então vamos medir a distorção harmônica acima disso. Lembrem-se que o limite de audibilidade para um ser humano (jovem), é de 20kHz, então, dificilmente, qualquer harmônica acima disso será percebida.