Depois de algum tempo, Toninho e Zé Maria traziam novidades:
– Veja aqui, Carlito: substituí alguns resistores com aspecto “torrado” na saída de áudio (R968. R969, R970 e R971), bem como os resistores com denominação “a”, do outro canal, que alguém trocou por dois resistores, somente com a metade da resistência (0R47/5W).
FIGURA 2
– E já que temos o esquema em mãos, ajustei a corrente de repouso dos dois canais, que estava em 20 mA, quando o recomendado no manual de serviço é 30 mA;
– Não sei se vocês repararam, mas quase todos os capacitores eletrolíticos estão datados de 1982. Observe bem que alguns já apresentam vazamento de eletrólito. Isso ocorre comumente, depois de muito tempo, nos capacitores de filtragem, que têm ripple elevado.
– Depois disso…
– Lubrifique com “Fospro” as chaves e potenciômetros. Veja que todos são Constanta, que já não se acham mais. Ah! Não desperdice nem uma gota do “Fospro”. Não é mais fabricado!
Terminada a tarefa, Carlito sugeriu que se fizesse um teste de funcionamento, usando o gerador de áudio. Aí…
– Injetei o sinal de 1 KHz na entrada Tape 1 e verifiquei uma pequena diferença entre os canais A e B.
– E o que fez?
– Variei a frequência do sinal e verifiquei que ele se atenuava no canal B, chegando a cerca de 30% a menos que no canal A, conforme a frequência subia. Isso indica que temos algum problema envolvendo reatâncias capacitivas, pois esses estágios não possuem indutores.
– Muito bem… Então é hora de procurar algum capacitor alterado!
Passou algum tempo até Zé Maria e Toninho chegarem a uma linha de raciocínio:
– Medimos a diferença de amplitude dos sinais, partindo da saída de falantes, entrada do amplificador de potência (C717b), saída do pré (C713b) e saída do primeiro estágio de preamplificação (TS513b e C702b)