No mundo das Válvulas – 2

Figura 4. Resistores de tipos antigos, com defeito ou com valores ôhmicos ilegíveis. Como calcular resistores de reposição para a polarização de catodos? Detalhes no texto. Não se confunda:  na foto, parece ser capacitor de mica, mas não é. É resistor, ou “resistência”, como se dizia antigamente.

Calculando o resistor de catodo. Os resistores de catodo devem ser escolhidos corretamente, para garantir uma operação estável e eficiente da válvula no circuito. O resistor de catodo desempenha um papel fundamental na estabilização e controle da corrente que flui através da válvula.

Como proceder para a substituição de um resistor de polarização de catodo com defeito? O recomendável é conferir as tensões e substituir o resistor defeituoso por componente de valor ôhmico idêntico, como está no diagrama esquemático do aparelho. O que fazer quando não se tem o esquema do aparelho ou quando o valor do resistor está longe do especificado para o bom funcionamento do circuito? O que fazer quando o valor ôhmico do resistor não é legível?

Em alguns tipos de válvulas mais usadas antigamente, o valor do resistor de catodo está especificado como Rk nos manuais da RCA ou da Philips Miniwatt.  O resistor Rk também pode ser calculado.

Vejamos um caso: precisamos, por exemplo, de um resistor de polarização de catodo para uma 6A8, conversora pentagrade, com a válvula trabalhando com os seguintes parâmetros: 110 V na placa e 50 V na grade auxiliar. Corrente total de catodo é de 4,4 mA (0,0044 A). Polarização de grade de controle recomendada: – 1,5 V.

Não se esqueça que a corrente de catodo é a soma das correntes dos diferentes eletrodos. Em um triodo, a corrente de catodo é igual à da placa (Ic = Ip). Em um tetrodo ou pentodo Ic será igual a Ip + Ig2 (corrente de placa mais a corrente da grade auxiliar), ou seja, a corrente de catodo é a soma da corrente de placa mais a corrente de grade auxiliar.

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