A bobina móvel, utilizada nos multímetros analógicos, está posicionada em torno de um núcleo de aço doce, às vezes denominado, equivocadamente, ferro doce, o qual ajudará a reforçar o campo magnético produzido por uma corrente passando pela bobina.
Esse campo magnético irá interagir com o campo magnético do imã permanente, provocando o deslocamento da bobina móvel e a consequente deflexão do ponteiro fixado nela.
Sabemos que para produzir uma corrente na bobina precisamos aplicar uma ddp entre seus terminais.
Mas, para que a bobina gire no sentido dos ponteiros do relógio (CW), da esquerda para direita, como se deseja, é importante observar a polaridade da ddp aplicada à bobina.
Com a ligação mostrada na fig.2, a direção do campo magnético criado na bobina ou, em outras palavras, o “equivalente” ao polo Norte e Polo Sul na bobina (*) deve coincidir com a dos polos do imã permanente para que haja repulsão entre eles forçando a desejada rotação dela no sentido dos ponteiros do relógio (CW).
Fig. 2 – Ligação da bobina móvel a uma fonte de tensão mostrando o sentido eletrônico da corrente.