E, para finalizar, vamos ver um valente, e antigo, MJ4502, original da Motorola, com logo bastante antigo, tampa da carcaça em alumínio e terminais banhados a ouro. Não consegui saber a data, mas presumo ser do começo da década de 1970. 1973, talvez.
Mediu 1,6nF e o ganho foi muito bom, quase 400, o que é impressionante, em se tratando de um transistor de potência (200W/90V/30A).
E chegamos ao fim dos testes. Deles, podemos concluir que o teste de capacitância é muito útil, mas não é infalível, e será muito mais efetivo se soubermos a capacitância esperada para as unidades que estivermos medindo.
Vemos também que os transistores mais antigos devem ser avaliados com mais atenção e que não necessariamente um transistor de marca desconhecida, como a CHIP SCE ou a BANEASA, por exemplo, é ruim.
Outro ponto que ajuda é a análise das características construtivas, como no caso do Toshiba mostrado. O 2N3773 medido, por exemplo, era verdadeiro, porém, desconfie dos Toshiba vendidos por aí, com invólucro de aço novo em folha; eles não são mais fabricados por aquela empresa há mais de 30 anos.
Como nota final, caso se deseje medir transistores menores, ou Darlington, de ganho elevado, sugiro que R7 seja alterado para 1,5kΩ, para permitir menores correntes Ib.
Independente da capacitância esse testador seria o passa não passa, certo?
Correto, Albano. Pode haver casos, de transistores muito antigos, em que a capacitância BE é baixa mas ele não é falsificado. Se passar no teste de potência, muito provavelmente é original. Abraço,