Vejam que o transistor entrou em colapso, acionando a proteção de curto, com a tensão baixando a 22V, mostrando que não é um MJ15003, mas sim uma falsificação. É mais um caso em que a simples medida de CBE pode levar a enganos, e reforça a necessidade de se considerar a média dos valores de capacitância para cada modelo.
Avançando no tempo, medimos os bem conhecidos transistores da Toshiba, o 2SC3281, já descontinuado há algum tempo, de seu substituto, o 2SC5200 e o par complementar, o 2SA1943, seguindo a ordem da foto à esquerda.
A serigrafia do 2SC3281 é mais antiga, e sua capacitância BE um pouco maior do que as médias para o 2SC5200. Todos suportaram corretamente tensões da ordem de 73V@1,1A. O led de overload começa a ser acionado em torno de 1A. Os ganhos são próximos; o fabricante trabalhou para que o par fosse complementar, neste quesito.
Vejamos outras unidades desses modelos, compradas no comércio local para o artigo:
O primeiro é o 2SA1943, da marca CHIP SCE, OEM de um importador brasileiro (www.chipsce.com.br). No capacímetro mediu 4,8nF, quase 1nF a menos que a medida do da Toshiba. Vejamos o teste:
O transistor passou pelo teste a aproximadamente 75V@1A, com ganho de 145.
Independente da capacitância esse testador seria o passa não passa, certo?
Correto, Albano. Pode haver casos, de transistores muito antigos, em que a capacitância BE é baixa mas ele não é falsificado. Se passar no teste de potência, muito provavelmente é original. Abraço,