O circuito demonstrou alta eficiência, como apregoado pelo fabricante. O pequeno ventilador acoplado ao dissipador dos mosfets cumpre bem sua função. Já o indutor de filtro de saída fica extremamente quente, chegando a queimar os dedos ao toque (verifiquei na prática, infelizmente…), mas funciona corretamente.
Para ajudar a matar aquelas dúvidas, resolvi, desta vez, fazer algumas medições no amplificador. Neste caso, o amplificador irá trabalhar em 8Ω, com uma fonte não estabilizada de 65 volts simétricos.

Montamos o amplificador fora do gabinete, com a fonte, na bancada e procedemos às medições tradicionais, sempre levando em conta as limitações da ausência de blindagem etc. Vamos aos resultados, portanto.
Potência Máxima no Limite do Ceifamento

Obtivemos aproximadamente 240W em 100Hz, com 8Ω de carga, ajustando a fonte com um variac em 65V simétricos. O filtro passa baixas colocado no osciloscópio, necessário para a medição devido à portadora de alta-frequência, tem uma atenuação de 1%, o que foi considerado no cálculo da potência. Se considerarmos que a tensão de pico entregue à carga, neste caso, é de aproximadamente o valor da tensão da fonte, veremos a alta eficiência típica dos amplificadores em classe D.