Modificar ou não modificar?

O especialista, restaurador e pesquisador, Andreas Triantafyllou, de São Paulo, consultado por ANTENNA, é de opinião, igualmente, que os rádios valvulados devem ser restaurados respeitando-se as características de fábrica:

“Tanto em relação aos componentes internos, quanto na estética, a originalidade deve ser respeitada, porém pequenas adaptações, como troca de fios e capacitores são aceitáveis e até desejáveis. Acho que os rádios “modernizados” perdem sua essência e valor como objetos históricos. Monetariamente há também uma perda considerável. Sou purista: nesse caso é melhor um rádio original sem funcionar a um ‘modernizado’”.

Figura 12. Para o colecionador, restaurador e pesquisador Andreas Triantafyllou, o respeito à originalidade da obra é fundamental, tanto nos circuitos internos, como na estética externa. Na opinião do especialista, pequenas adaptações ─ não as confundir com “modernizações” ─ são aceitáveis, desde que não desrespeitem as características originais do objeto histórico. Vale a pena conhecer os magníficos rádios antigos e outras peças do colecionador, restaurador, pesquisador e mercador de “máquinas falantes, antiguidades mecânicas e objetos inusitados”. Endereço: Rua 13 de maio nº 870, em São Paulo, em frente à Feira do Bixiga. Só abre aos domingos. Perfil no Facebook: https://www.facebook.com/andreas.triantafyllou.3 ─ (Foto: acervo pessoal).

Era o que tínhamos para esta edição, pessoal! Muito agradecemos aos esforçados colegas Marcelo Cipulo de Almeida, Andreas Triantafyllou e Daltro D’Arisbo por suas colaborações ao tema deste artigo, bem como por seus empenhos permanentes na preservação da memória das obras-primas da retrônica. Restaurar equipamentos dos tempos termiônicos é uma forma de preservar a história tecnológica, além de um desafio técnico que nos possibilita desfrutar dos engenhosos e maravilhosos equipamentos criados antigamente. 

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