MEMÓRIA – Padre Landell de Moura

O tema abrangia o título “Radioamadorismo. Quem é o Primeiro Radioamador do Mundo” e, por isso mesmo, E-P não podia deixar de transmitir aos seus leitores, que bem o merecem, alguns dos principais pontos que extraímos da valiosa correspondência e colaboração que gentilmente nos remeteu o colega PY5VK, Herbert J. Schlindwein, daquela cidade.

No tópico “Quanto à origem do radioamadorismo”, assim se pronunciou o conferencista:

“Ele é tão antigo, quanto antiga é a ciência do rádio. E isto porque radioamadorismo é pesquisa.

No Brasil, a primeira sociedade de radioamadores fundou-se em 1928. Precisamente neste mesmo ano de 1928, falecia no Brasil uma pessoa que, assim dito por entendido, foi um dos maiores gênios que a humanidade já possuiu.

Mas, como disse outro, por ser brasileiro não teve no conceito universal a classificação que lhe cabia. E este que falecia naquele ano em que se fundava o primeiro clube de Radioamadores no Rio de Janeiro é por direito de invenção o primeiro que transmitiu a voz à distância, sem uso de fios.

E se trata de um brasileiro. Landell de Moura, nascido em Porto Alegre, em 1861. Padre, posteriormente Monsenhor, quando falecia.”

E prossegue o orador:

“Como disse, ele tinha transmitido em 1893, portanto dois anos antes de Marconi, o famoso e célebre Marconi, mundialmente conhecido por causa da transmissão de sons através do éter, digo, dois anos ANTES, Landell de Moura transmitia em São Paulo, à distância de 8 quilômetros, a sua voz perfeitamente audível e compreensível. E mais: Landell de Moura, como dizia, foi um dos maiores gênios que a humanidade já possuiu. Ele já falava em televisão, que hoje temos em nossos lares. Landell de Moura, em 1893, dizia:

“Dai-me um campo vibratório que atinja outros mundos e eu farei chegar lá a minha voz.”

Outra afirmação: “Dai-me um campo vibratório, que transmitirei as imagens à distância”.

3 comentários sobre “MEMÓRIA – Padre Landell de Moura”

  1. Carlos Henrique Teutschbeim - PU4 CHT24 de novembro de 2021 às 11:01 PMResponder

    Pior de tudo e que, passados quase 100 nanos de seu desecar , vemos propagadas, por pessoas ligadas aos destinos do pais as mesmas restriçoes, quer sejam orçamentarias ou de desinformaçao da populaçao em geral, quanto ao trabalho de nossos pesquisadores, tanto no meio tecnologico quando no de saude e humanas, como se levar os destinos do pais a quarenta ou mais anos atras fosse alguma vantagem do Brasil em relaçao ao que se faz pelo mundo em geral…

  2. Carlos Henrique Teutschbeim - PU4 CHT24 de novembro de 2021 às 11:03 PMResponder

    Pior de tudo e que, passados quase 100 anos de seu desecarne , vemos propagadas, por pessoas ligadas aos destinos do pais as mesmas restriçoes, quer sejam orçamentarias ou de desinformaçao da populaçao em geral, quanto ao trabalho de nossos pesquisadores, tanto no meio tecnologico quando no de saude e humanas, como se levar os destinos do pais a quarenta ou mais anos atras fosse alguma vantagem do Brasil em relaçao ao que se faz pelo mundo em geral…

  3. Carlos Henrique Teutschbeim - PU4 CHT24 de novembro de 2021 às 11:04 PMResponder

    Pior de tudo e que, passados quase 100 anos de seu desencarne , vemos propagadas, por pessoas ligadas aos destinos do pais as mesmas restriçoes, quer sejam orçamentarias ou de desinformaçao da populaçao em geral, quanto ao trabalho de nossos pesquisadores, tanto no meio tecnologico quando no de saude e humanas, como se levar os destinos do pais a quarenta ou mais anos atras fosse alguma vantagem do Brasil em relaçao ao que se faz pelo mundo em geral…

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