Certa vez, um coronel do Exército Brasileiro (Lameirão era seu nome), proprietário da empresa INDUCO, sediada no Rio de Janeiro, e cuja empresa fora contratada pela francesa THOMSON CFS (que fabricava e instalava antenas “tropodifusoras” no interior do Brasil, entre Mato Grosso e Amapá), esteve em Cuiabá, e, conversando com um “colega de farda”, indagou se o mesmo conhecia alguém que tivesse conhecimento de eletrônica, radiocomunicações etc e soubesse lidar bem com o pessoal “daquelas terras”, um povo diferenciado, de outra cultura.

Antena tropodifusora
O “colega de farda” era também coronel do EB. Tinha Morozoff como um de seus “pupilos”, e, sem pensar duas vezes, o indicou. Iniciou aí uma parceria. A INDUCO fabricava e instalava os painéis controladores, que, juntamente com os grupos geradores (da Scania, sendo um dos modelos, o DS11) de alta capacidade, serviam para suprir os equipamentos da EMBRATEL (e até mesmo energizar pequenas cidades do interior).

Propagação por tropodifusão
Linda história! Não conhecia a trajetória de vida e nas telecomunicações do Morozoff.
Muito agradecido pela oportunidade de divulgar esta história. Um fraternal abraço. 73 PU1MAT
Linda história!
TFA, PP5WLU.
Eu conheci o Morozoff em Cuiabá, quando ele foi contratado pela Induco para completar o quadro de Tecnos por ocasião de implantação de sistema tropodifusao da Embratel entre Campo Grande e Manaus, sendo a Tonson CFS a contatada Oficial. Desde então eu tive um grande amigo, um professor e uma pessoa admirável.
Trabalhamos juntos na Induco, nos anos 80 (sai da Induco em 84).
Fizemos juntos o start-up de duas turbinas/geradores da Kongsberg na estação da Telesp em Alphaville SP, e foi muito divertido.
Um dia fomos a um show de tango em um teatro no centro de SP, assistir ao famoso Astor Piazolla tocando seu bandoneon! Tomamos uns bons canecos de chopp, juntos!
Bons tempos e uma ótima companhia!
Também trabalhei na INDUCO entre 1980 e1987. Pouco contato tinha com o Morozoff, entretanto, certa feita resolvi com ele um problema no pickup de um gerador de energia.
Tadeu Boechat, escrevi esse artigo com o intuito de imortalizar de forma carinhosa a trajetória profissional do meu pai. Ele me falou que te conhecia muito bem, E que vocês trabalharam bastante juntos. Eu já trabalhei para você, em Itaperuna, na empresa Fleishman Royal Leite Glória, instalei uma máquina de codificação Ink Jet da Willet em 1991, depois fizemos um treinamento de operação.
Luis, parabéns pela trajetória e contribuição do seu pai no Radioamadorismo no Brasil. Apesar de ser classe C e a mais de 40 anos, sempre ouvi o nome do seu pai nas minhas idas ao VHF Rio o qual era sócio e na Labre na 13 de Maio onde eu era filiado. Tive a oportunidade de conhecer o Carneiro, Luis Mergulhão, Zé Guilherme e entre outros colegas que se tornaram amigos.
Fui incentivado pelo Rogério Elias Murad (Ex-PY1OL) a entrar no campo do radioamadorismo e como eu disse, sempre ouvi falar do seu pai e foram belíssimas palavras e de certa forma com orgulho de um líder.
Parabéns pelo artigo e obrigado por acrescentar mais um pouco de conhecimento nesse mundão do radio.
FRT 73
Lauro Henrique
PU1XIF/PU2XIF