Após ter sido colaborador da INDUCO por cerca de 15 anos, reiniciou sua carreira na Detector Electronics do Brasil (do Norueguês Kjell Braathen), em 1984, em um setor completamente diferente (equipamentos voltados a sistemas de segurança no setor de petróleo e gás), se reinventando como profissional.
Por um lado, mesmo sendo um desafio, foi bom, pois a INDUCO era sediada em Paciência, um distante bairro da zona oeste da cidade, enquanto que a Detector ficava em Jacarepaguá, a cerca de 1km de sua casa. Trabalhou da Detector do Brasil até o ano de 2010, até seus 79 anos.
Na década de 1990 fez uma parceria com o responsável pelas radiocomunicações de um grande frigorífico e instalou estes sistemas em suas fazendas. Enquanto a coisa deu lucro, ele permaneceu no batente, trabalhando, por vezes, até a madrugada.
Nesta época, Morozoff estava bastante afastado do radioamadorismo. Com o surgimento dos NEXTEL, os serviços comerciais foram rareando, e a concorrência aumentou na manutenção de transceptores. O foco profissional voltou-se apenas para seu emprego na Detector e em sua vida pessoal.
Naquela época, este autor estava justamente se mudando de um apartamento para uma casa (Lembram-se do episódio da antena no apartamento do Grajaú? Luis passou por isso também e, apesar de já haver sido sancionada a “Lei da Antena” há anos, não quis se indispor com o síndico, que era seu amigo e cliente).
Ao se mudar para um local com grande quintal e muito espaço no telhado, a radiofrequencite aguda supurada tomou conta (doença bem diagnosticada nas charges e artigos do querido e saudoso colaborador de Eletrônica Popular, Miécio, PY1ESD), e começou a construir e instalar várias antenas, adquirir rádios, montando aos poucos seu “shack”.
Shack do autor, onde Nicolau começou a redespertar interesse pelo radioamadorismo.
Linda história! Não conhecia a trajetória de vida e nas telecomunicações do Morozoff.
Muito agradecido pela oportunidade de divulgar esta história. Um fraternal abraço. 73 PU1MAT
Linda história!
TFA, PP5WLU.
Trabalhamos juntos na Induco, nos anos 80 (sai da Induco em 84).
Fizemos juntos o start-up de duas turbinas/geradores da Kongsberg na estação da Telesp em Alphaville SP, e foi muito divertido.
Um dia fomos a um show de tango em um teatro no centro de SP, assistir ao famoso Astor Piazolla tocando seu bandoneon! Tomamos uns bons canecos de chopp, juntos!
Bons tempos e uma ótima companhia!
Também trabalhei na INDUCO entre 1980 e1987. Pouco contato tinha com o Morozoff, entretanto, certa feita resolvi com ele um problema no pickup de um gerador de energia.