Anúncio de venda da Hp-35 em revistas e jornais (codex99.com/design/images/hp/form_72_lg.jpg)
E vendeu?
Bom, tem um ditado no mundo dos negócios que diz que aqueles que não têm competência para fazer viram consultores. Se Bill Hewlett tivesse acreditado no relatório da consultoria, talvez a empresa não tivesse crescido da forma como cresceu na década de 1970.
Não só vendeu, como toda a pessoa envolvida com cálculos complexos queria ter uma, desde engenheiros a estudantes, que estavam, literalmente, vendendo seus carros para comprar a calculadora. A General Electric, por exemplo, pediu um orçamento para 20.000 unidades.
E a HP não conseguia acompanhar a demanda; acrescentou um turno noturno em Cupertino, sem conseguir atender à lista de espera. Levou em torno de 18 meses para que a empresa estabilizasse a produção para atender regularmente os pedidos.
A HP informou que vendeu em torno de 350000 máquinas, em 3 anos. Essa calculadora foi revolucionária e estabeleceu um padrão para os equipamentos do tipo (de bolso). Em poucos anos, as tradicionais fábricas de réguas de cálculo, algumas centenárias, fecharam suas portas.