Marcelo Yared*
www.hewlettpackardhistory.com/item/marketed-to-the-consumer-2/
No fim da década de 1960, William Hewlett, um dos fundadores e presidente da HP, na época, “encasquetou” com um detalhe.
Que era o seguinte: a HP, como outros fabricantes, aproveitando os avanços tecnológicos na eletrônica na época, no caso, os transistores, fabricava máquinas calculadoras de mesa. Ele, entretanto, como era engenheiro, sonhava em ter uma calculadora científica que substituísse as réguas de cálculo manuais e que fosse portátil.
Daí surgiu a HP-35, que revolucionou o mercado e estabeleceu os padrões para os demais produtos na década de 1970.
A diferença para a concorrência, que surgiu logo a seguir, é que as máquinas da HP utilizavam a Notação Polonesa Reversa, proposta por um matemático polonês, e que proporciona mais velocidade no cálculo.
Este artigo mostra, de forma resumida, essa aventura tecnológica, envolvendo muita engenhosidade eletrônica.
Já citamos, em artigo passado, as origens da HP e mostramos que, de alguma forma, a revolução tecnológica que nos trouxe ao mundo moderno começou na garagem de uma residência em Palo Alto, na Califórnia (EUA), onde seus fundadores começaram a empresa.
A empresa cresceu, desde então, e tornou, na década de 1960, uma grande corporação, com fábricas e escritórios não só na Califórnia, mas em outros estados e, posteriormente, em outros países.
*Engenheiro eletricista