ANTENA VERTICAL MÓVEL
Visto que são, mecanicamente falando, difíceis de serem construídas, a maioria dos colegas radioamadores prefere comprá-las pronta, como é o caso de antenas para veículos.
Elas consistem, basicamente, de uma antena de meia-onda ou menor, sendo que a massa metálica do veículo faz o aterramento.
Usa-se uma bobina para encurtar ainda mais o tamanho físico da antena, daí que seu rendimento costuma ser precário.
Sugestão: cortar uma antena tipo “Maria-Mole” para PX e inserir no meio a bobina. Esta pode ser inclusive de um pedaço de cabo de vassoura, por ser mais leve. Faz-se um furo em ambas as pontas. O difícil costuma ser soldar a bobina de cobre nesse tipo de metal, normalmente aço. Pode-se prender com uma presilha ou abraçadeira.
Para operação fixa, liga-se uma perna do dipolo a bobina onde vai o centro do cabo e a parte da malha, liga-se a radiais de meia-onda. Ou faça um bom terra.
Abaixo, detalhes para a construção de uma antena móvel para 40, 20 e 15 metros, seguindo a receita publicada no fabuloso livro “Equipamentos e Antenas para Radioamadores e Faixa do Cidadão”, da editora Antenna.
O artigo original é de autoria do colega Nelson Franco F. de Almeida, PY6JD e foi publicado na Eletrônica Popular nº 5 volume XXIII há mais de 30 anos.
Nota: a matemática envolvida em antenas encurtadas para uso móvel é a mesma aplicada às antenas encurtadas dipolo, conforme aparece em partes anteriores desta série.
Procure a tabela de indutâncias no ARRL Handbook e você terá todos os detalhes para a confecção da bobina, como diâmetro do fio, comprimento do enrolamento, número de espiras e, o que é mais importante, a indutância da bobina em microhenries.