Manual das Antenas para Radioamadores e Radiocidadãos – Parte XIII

É possível usar um capacitor cerâmico de valor fixo, mas deve ter alta isolação

Conforme já explicado anteriormente, a impedância de uma antena, dependendo de seu espaçamento, pode variar de meros 12 ohms a mais de 300 ohms. Você pode calcular um acoplador para cada uma delas se tiver um bom instrumento de medida e conhecer qual a impedância apresentada. Mais fácil, porém, é fabricar este tipo de acoplador e ajustar segundo suas necessidades para uma ROE a mais baixa possível.

Conforme vocês podem observar, o tubinho metálico, sempre de diâmetro menor que o tubo do irradiante, tem um comprimento de 1/16λ próximo à metade da dipolo de 1/4λ, a partir do centro do dipolo.

Pelo desenho, vocês podem observar também que esta barrinha (o gamma) será ligada através do irradiante através de uma abraçadeira, também metálica.

E a distância do gamma em relação ao elemento irradiante? Pode-se colocar entre 5 a 10 centímetros de distância.

Cálculo do Tubo Acoplador (STUB)

Comprimento em centímetro = (30.000/MHz)/16

Exemplificando: para uma Yagi em VHF (145 Mhz) a fórmula fica da seguinte maneira:

(30.000/145)/16 = 12,9 cm.

Se fosse para uma antena de 27 Mhz, Faixa do Cidadão, ficaria assim a fórmula:

(30.000/27)/16 = 69,4 ou arredondando, 70 centímetros.

Cálculo do Capacitor Variável

É possível substituir a abraçadeira móvel por um capacitor variável, embora este componente seja muito difícil de se encontrar nos dias de hoje.

Alguns radioamadores costumam projetar seus capacitores variáveis para alta tensão, visto que a RF presente neste local pode danificar um capacitor comum, de baixa tensão. É possível ainda – desde que se conheça o valor da capacitância, substituir o capacitor variável por um capacitor fixo, de alta isolação.

Vamos aos cálculos do capacitor. A fórmula matemática é a seguinte:

Picofarad = 2.100/MHz

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