Este cilindro (pauzinho, cepo) é de madeira e tem uns 25 mm de diâmetro. Você encontra de graça no lixo, pois são usados para sustentar banner de propaganda!
Veja que os furos dos dois refletores estão um pouco separados um do outro, pois as duas varetas traspassam a madeira. No caso dos dois dipolos irradiantes, fizemos um furo central na PCI, aparafusamos no centro da vareta e colamos com cola branca.
Resultados?
A antena funciona e, logo de cara, conseguimos captar o sinal de CW de um satélite, cuja rota acompanhamos no programa Orbitron.
Os créditos para esta antena são todos do Ivo Brugnera, I6-IBE que nos brinda com um excelente desenho e com dados técnicos.
É só copiar e usufruir de uma excelente antena para recepção de satélites em UHF.
Nós utilizamos um FT-817, que tem todas as modalidades de transmissão, inclusive em V/UHF.
Na página a seguir, outro desenho da mesma antena.
Foi deste desenho que montamos nossa anteninha “perseguidora” de satélites, carinhosamente chamados de “passarinhos” pelos apaixonados pela comunicação via satélite radio-amadorísticos.
A propósito, expresse seu desagrado junto a ANATEL, que tem permitido que estações comerciais usem nossa faixa de UHF, mesmo que em caráter “secundário”.
Aliás, o que significa este “secundário”? Usar nossa faixa e interferir em comunicações internacionais de satélites é problema sério.
Nota: Se você pretende montar uma antena destas apenas para recepção em UHF, não precisa se preocupar com minúcias sobre o cabo acoplador ou gamma. Nós ligamos o cabo direto nos irradiantes da antena e funcionou muito bem.
Para transmissão, porém, você deve casar bem a impedância e deixá-la o mais próximo de 1:1 visto que os aparelhos que transmitem em UHF costumam ter baixa potência.