A matemática da “coisa” é bastante escassa, mas parece concordar com aquilo que já sabemos, ou seja, o perímetro de uma antena é o que manda, independente (ou quase!) da forma que ela toma.
Assim como mostramos nas páginas anteriores, um dipolo pode ser dobrado ou “picotado” em diversos desenhos, provocando seu encurtamento.
Porém, todo “milagre” tem seu preço: a eficiência vai cair, especialmente no que diz respeito ao lóbulo de irradiação. Se esta for a solução para você sair em 160 ou 80 metros, é válido.
No desenho abaixo, uma destas antenas ditas com “carga linear”.
Acho bom você usar um balun de 1:1. A fórmula para o cálculo é a mesma de uma antena dipolo: 142,5/F. O resultado divide-se por dois e você terá o comprimento de cada “perna” da antena.
Os textos encontrados nas publicações e sites que visitamos não informam qual o espaçamento entre os fios – que inclusive podem ser dois, três ou mais. Mas sugerimos uns 20 centímetros entre eles, de material isolante, como tubinhos de PVC ou caninhos roliços de madeira, destes usados em banner.
Não sei porquê, mas esta antena nos lembra a Morgain… vamos falar sobre ela em futura revisão deste manual.
Um detalhe que percebemos é que a redução não deve passar dos 50% do comprimento total da antena.
Ótimo esse manual