A capacitância de um corpo estabelece uma relação entre a quantidade de cargas elétricas presentes e a ddp a qual está submetido o corpo, sendo representada pela seguinte equação:
Onde:
C é a capacitância, expressa em Farads (F).
q é a carga elétrica armazenada, medida em Coulombs (C).
U é a diferença de potencial, medida em Volts (V).
A unidade de capacitância “Farad” é uma homenagem ao físico e químico britânico Michael Faraday (1791-1867), pesquisador e experimentalista que trouxe grandes contribuições nos estudos sobre indução eletromagnética, eletrólise, dentre outros campos de conhecimento.
O Farad representa a capacidade de armazenamento de uma carga de 1 Coulomb (C) em um elemento condutor submetido à ddp de 1 Volt (V). Como é uma unidade muito grande, na prática utilizamos submúltiplos do Farad, sendo mais comum o microFarad ou µF, que equivale a 10-6 F. Também são utilizados o nanoFarad (nF ou 10-9 F ) e o picoFarad (pF ou 10-12 F)
Capacitores
Os efeitos da capacitância podem ser verificados quando dois condutores estão separados por um material isolante. Essa estrutura (figura 1) é chamada de capacitor (ou condensador), um dispositivo cuja função é armazenar carga elétrica e que apresenta duas placas condutoras separadas por um isolante, também chamado de dielétrico.