Alguns materiais permitem que a movimentação de cargas elétricas em seu interior seja realizada com facilidade. Isso se deve à sua estrutura atômica, onde há uma grande quantidade do que chamamos de “elétrons livres”. Esses materiais são conhecidos como bons condutores e como exemplo podemos citar o ouro, a prata, o cobre e outros metais.
Há porém, materiais que oferecem oposição à movimentação de cargas elétricas, e que são chamados de isolantes. Borracha, plástico e silicone são exemplos deles.
Existem várias formas de se promover a eletrização de um corpo:
- Por contato: quando há dois corpos condutores e um deles está eletricamente carregado. Assim que os dois corpos se tocam, as cargas elétricas dividem-se entre eles, até que ambos se equilibrem e apresentem o mesmo sinal de carga.
- Por atrito: quando um corpo é friccionado em outro e ocorre uma transferência de cargas de um para o outro.
- Por indução: quando há uma aproximação relativa entre um corpo eletricamente carregado (indutor) e outro corpo neutro (induzido). O indutor gera no induzido uma movimentação de cargas, fazendo com que ele se polarize.
- Por aquecimento: alguns corpos se eletrizam ao serem aquecidos, e caracterizam o fenômeno piroelétrico. A substância Titanato de Bário (BaTi3) e o cristal de turmalina são exemplos.
- Por pressão: certos corpos, ao serem submetidos à compressão, eletrizam-se, apresentando o fenômeno piezoelétrico. Cristais como a turmalina e o quartzo são exemplos.
Um instrumento utilizado para se observar os fenômenos eletrostáticos é o eletroscópio de lâminas ou folhas (figura 5), artefato que se baseia na movimentação de placas metálicas que estejam sob a influência de cargas elétricas positivas ou negativas.