A primeira versão desta tabela é datada de 1869, quando foi publicada pelo químico russo Dmitri Mendeleev. Naquela época havia apenas 63 elementos químicos conhecidos, e percebendo que eles poderiam ser classificados por suas propriedades, Mendeleev montou uma estrutura tabular que permitiria acrescentar novos elementos que viriam a ser descobertos, seguindo uma linha de tendência. Oportunamente retornaremos a esta tabela!
Todos os elementos químicos são formados por átomos. Dentre as diversas características que eles apresentam há uma de extrema relevância no estudo de eletrônica e que veremos a seguir: a carga elétrica.
Carga elétrica
Sabemos que o átomo é composto basicamente por seu núcleo, onde estão localizados os prótons e nêutrons, e por sua eletrosfera, onde se movimentam os elétrons. A carga elétrica é uma grandeza que determina a interação eletromagnética entre corpos que passem pelo fenômeno denominado “eletrização”, o que faz com que eles adquiram a condição de se atraírem ou se repelirem.
A carga elétrica é uma propriedade da matéria, e mais especificamente das partículas elementares que compõem o átomo. Análises experimentais mostraram que os prótons e elétrons têm comportamentos elétricos opostos, o que levou à seguinte convenção:
- Prótons: possuem carga elétrica positiva (+) e localizam-se no núcleo do átomo.
- Elétrons: possuem carga elétrica negativa (-) e movimentam-se na eletrosfera, região que fica ao redor do núcleo atômico.
- Nêutrons: não possuem carga elétrica (0) e assim como o próton, localizam-se no núcleo atômico.
Dizemos que, quando um corpo qualquer está neutro, sua quantidade de cargas positivas e negativas está em equilíbrio eletrostático. No entanto, quando há um desequilíbrio entre cargas ele pode estar eletrizado de forma positiva ou negativa, e chamamos a essa condição de desequilíbrio eletrostático. Observe o esquema a seguir: