A Ciência define matéria como tudo aquilo que tem massa e ocupa espaço. Dentre as diversas propriedades da matéria há uma que se destaca, que é a capacidade dela se apresentar sob diversos estados físicos, ou seja, na forma sólida, líquida ou gasosa, como pode ser observado no ciclo hidrológico (figura 2), que representa as transformações da água em nosso planeta.
Os filósofos Demócrito e Leucipo, que viveram na antiga Grécia por volta de 500 e 450 aC, respectivamente, propuseram a existência de um formador elementar para a matéria, o qual chamaram de átomo (algo indivisível). Séculos mais tarde essa ideia voltou à discussão de forma aprofundada, mais precisamente em 1808, quando o químico e físico britânico John Dalton apresentou um modelo atômico que ele denominou “bola de bilhar”.
A partir de então inúmeras propostas de modelos atômicos surgiram, sugeridas por pesquisadores como J. J. Thomson, Ernest Rutherford, Niels Bohr, Erwin Schrodinger, Louis de Broglie, Werner Heisenberg, dentre outros. Estes três últimos definiram o modelo atômico adotado pela comunidade científica atual, onde o átomo é composto basicamente por seu núcleo com prótons e nêutrons, e a eletrosfera, onde se movimentam os elétrons. A figura 3 mostra um átomo do elemento químico Carbono, que possui 6 prótons e 6 nêutrons.
[2] Fonte: John M. Evans/USGS-USA Gov – http://ga.water.usgs.gov/edu/watercycle.html