Na figura abaixo podemos esses quatro ritmos cerebrais registrados num gráfico de EEG.
Essas ondas emanadas pelos grupos de neurônios podem ser captadas, amplificadas e separadas (filtradas) conforme seu tipo. Depois podem ser digitalizadas, por exemplo pelo conversor A/D em um Arduino, para criar uma interface homem-máquina e assim, a partir do reconhecimento de padrões, poder controlar dispositivos remotos; como LEDs e pequenos motores. Conectado via USB a um PC e com alguma programação gráfica poderemos ver na tela de um notebook todas as formas dessas ondas no tempo e no espaço.
O primeiro passo para se fazer experimentos com ondas elétricas cerebrais é poder capturá-las. E fazemos isso com sensores metálicos, normalmente prata, chamados de eletrodos, colocados em contato com a pele da cabeça do experimentador. Esses eletrodos “sentem” as tênues ondas emitidas por regiões do cérebro e as enviam para amplificadores diferenciais de alto ganho.
O MÓDULO ANALÓGICO
Em um outro artigo nosso publicado aqui na Antenna, dissemos que em Eletrônica, interface é qualquer circuito ou dispositivo que interliga dois sistemas incompatíveis de modo que possam trocar informações entre si. E citamos alguns exemplos práticos de interfaces, como um conversor A/D, que compatibiliza a saída de um circuito analógico com a entrada de um circuito digital; e também um modem, que interliga dois equipamentos distantes e com funções diferentes.