O termo vem da palavra inglesa manuscript, que significa ‘manuscrito’, ou aquilo que é escrito à mão. Nas artes cênicas, roteiristas são as pessoas responsáveis pela escrita do script. Nas ciências da informação quem escreve os scripts são os programadores; são uma série de instruções para que a máquina execute determinadas tarefas segundo uma sequência programada.
Tudo o que vamos precisar para começar nossos primeiros experimentos com a linguagem Python é de um PC desktop ou notebook conectados à internet.
Mais adiante, sim, podemos ir conectando ao nosso computador circuitos externos bem simples e controlá-los com nossos scripts escritos em Python. A melhor forma de aprender uma língua estrangeira é praticá-la sempre que possível. Isso vale também para qualquer linguagem de computador.
O que é a linguagem Python?
Circuitos eletrônicos dedicados, como um temporizador de segundos com o clássico CI 555, já são ‘programados’ desde a montagem para executarem uma mesma tarefa durante toda a sua vida útil, como ativar um outro circuito depois de contar os segundos até um certo valor.
Os circuitos modernos são mais flexíveis, no sentido de poderem ser reprogramados para executar uma outra tarefa. Esses circuitos, melhor seria chamá-los de módulos, além dos tradicionais componentes eletrônicos passivos e ativos, como resistores, capacitores e transistores, têm também como núcleo um microcontrolador, um minúsculo computador em um único chip. E, como qualquer computador, esses módulos precisam ser programados em uma linguagem própria. E é aqui que entramos com nossa linguagem Python.
Python é o novo BASIC? Quem se lembra da linguagem BASIC dos anos 1980 quando os primeiros computadores pessoais surgiram? Era uma linguagem de uso geral que foi criada por professores de uma universidade americana em 1964 para ensinar programação de computadores aos seus alunos.
Tanto Python quanto BASIC foram inicialmente criadas com fins didáticos e para uso geral; e estão na categoria de linguagens interpretadas. Um interpretador é um programa que sabe ler scripts escritos por humanos. O interpretador lê uma linha do script, verifica se a sintaxe está correta e transforma a informação dessa linha para uma linguagem de bits e bytes, a chamada linguagem de máquina, para que o processador finalmente execute a ordem ali codificada; só então lê a próxima linha do script para repetir todo o processo até a última linha.