Inicie usando VCC1 = VCC2, por exemplo, 9V. Numa próxima etapa pode usar fontes de valores diferentes e comparar os resultados.
Para os transistores Q1 e Q2, pode-se usar BC547, 2N3904 ou outro similar mas, o importante é escolher dois transistores seguindo as duas regrinhas:
- ter o mesmo ganho de ganho de corrente (hFE ou β) (o mais próximo possível)
- ter o mesmo VBE (o mais próximo possível)
Monte os dois transistores bem próximos um do outro.
O primeiro passo da experiência é variar o potenciômetro de 10kΩ e observar que a corrente M2 acompanha a corrente M1.
No segundo passo, você vai colocar o LED1 em curto e observar que M2 continua igual a M1 e a seguir coloque LED1 e LED2 em curto e observe M2 que deverá mostrar uma corrente próxima a M1.
Você pode acompanhar a experiência neste vídeo do meu canal, mas…
Ainda não percebeu para que serve um espelho de corrente?
Se você é daquele tipo de aluno perguntador (adoro alunos perguntadores) ainda pode estar encucado e não ter percebido que a resposta está sutilmente escondida no parágrafo anterior.
Então, que tal “olhar” para o espelho de corrente sob outro “ponto de vista” (desculpem os trocadilhos) como uma fonte de corrente constante onde a corrente na carga se mantém constante (dentro de certos limites) mesmo que a resistência da carga varie.
É só isso?
Não. Existem mais coisas sobre o circuito espelho de corrente que não serão abordadas neste artigo.
O objetivo, por ora, foi iniciar a abordagem sobre um circuito pouco conhecido dos técnicos e que tem suas sutilezas, como foi mostrado, quando necessita ser reparado.
Ah! E o espelho da madrasta da Branca de Neve?
Bem, ela entrou na história só para dar o título do artigo e deixar você curioso.