Distorção Harmônica: Valores bons são aqueles abaixo de 0.05%.
Fator de amortecimento: Bons amplificadores têm valores acima de 100, sendo que os melhores podem chegar a valores da ordem de 1000.
Capacidade de corrente: Números bons são da ordem de 30A para amplificadores com potência próxima de 200W RMS por canal.
Separação entre canais: Um valor razoável para bons amplificadores é algo acima de 75 dB em 1 KHz.
Sensibilidade de entrada: valores de 0,70V a 1,5V RMS são suficientes para a maioria das aplicações domésticas.
Os itens mais importantes para a parte analógica de pré-amplificadores e processadores de sinal e receivers são derivados dos itens acima. Excluímos daí a potência de saída, a capacidade de corrente e o fator de amortecimento e colocamos o item relação sinal-ruído em primeiro lugar. Entram também nessa lista a sensibilidade das entradas e respectivas impedâncias e o nível e impedância de saída (quando existente).
Porque a relação sinal-ruído é o item mais importante a ser considerado no caso dos prés e processadores? Porque o pré/processador deve ser muito silencioso para que o sinal que será amplificado posteriormente pelo amplificador não contenha muito ruído, que geralmente é ouvido como “hiss”, um som de alta frequência que se assimila a um “sssss” e que é produzido pelos produtos eletrônicos.
A impedância das entradas e sua sensibilidade são itens importantes, e usualmente se encontram entre 10kΩ e 47kΩ e a sensibilidade pode variar de acordo com a entrada, sendo valores de 2 V usuais para as entradas de CD e DVD, 1V comum para outras entradas e 5 mV para prés de fonocaptor, como foi dito anteriormente. O nível de saída, se disponível, deve ser maior que 2V e a impedância de saída a mais baixa possível, da ordem de 100Ω.
E sobre a parte digital desses produtos? Como discutimos anteriormente, a parte digital tende a se apresentar mais homogênea em performance, logo, o que mais importa é a necessidade de interligação entre os produtos, como os sinais são processados e a capacidade de atualização de seus software.
A necessidade de interligação ditará as necessidades das entradas digitais e seus padrões, sendo que HDMI é padrão dominante no mundo de Home Theater hoje em dia.