É fácil notar as limitações e diferenças na performance do amplificador Classe D causadas pela elevação da frequência do sinal triangular. A adição do filtro AES-17, em ambos os casos, resultou em grande perda de informação do sinal original e inseriu distorções severas.
6. Conclusão.
Compreender os princípios técnicos que envolvem qualquer tipo de medição, não simplesmente “pilotar” softwares ou equipamentos, são práticas vitais a qualquer bom profissional. As medições apresentam erros positivos ou negativos todas as vezes que métodos e conceito são generalizados.
O filtro AES-17 insere gradativamente erros nas medições, em frequências maiores ao corte do filtro AES-17 / 20.
Não existe obrigatoriedade na utilização do filtro AES-17 na medição de qualquer amplificador Classe D, mas hoje são ainda fortemente recomendados devido às grandes limitações ainda presentes nos produtos atuais de mercado.
Em um futuro próximo, será fácil atingir frequências do PWM de pelo menos 1MHz, a partir daí amplificadores Classe D poderão talvez apresentar performance próxima a de um bom Classe AB, por exemplo. Também, devido à alta frequência do PWM, menor pode ser a necessidade de se utilizar o filtro AES-17 e também as interferências aos equipamentos de medição.
Para garantir resultados fidedignos com erros abaixo de 1dB, é prudente considerar valores precisos somente em sinais abaixo de 1KHz.
Esses pontos levantados não significam que o filtro AES-17 não seja adequado, são um guia do que devemos esperar e considerar nos resultados dos testes quando o mesmo é inserido.