Antes de começar o artigo deste mês, que deveria ser a segunda parte dos sensores de efeito Hall, um esclarecimento aos meus leitores: Meu perfeccionismo capricorniano (não acredito em horóscopo, mas vai que…) não permitiu concluí-lo a tempo de mandar para o editor da revista.
Aguardem. Quem viver, LERÁ!
Desculpas postas, vamos ao que interessa.
Recebi, dia desses, do Ulisses, um seguidor do meu canal no Youtube, a seguinte pergunta nos comentários em um dos meus vídeos:
Olá, Professor Paulo Brites. Gostaria de matar uma dúvida relacionada a estes tipos de voltímetros. Usei um Voltímetro Digital 3 Dígitos LED, 60 a 300V AC para medir a tensão variada que vem de um dimmer, mas o voltímetro não consegue fazer a medição. Ele fica piscando e, quando consegue medir algo, são valores fora do que está sendo gerado. Tentei outros dois voltímetros iguais, mas o problema continua o mesmo. Só consigo fazer a medida de maneira satisfatória quando uso um multímetro digital ou um voltímetro analógico. Professor, o senhor poderia me dar uma dica sobre o que está acontecendo?
Respondi prontamente ao comentário do “seguidor”, como sempre faço, mas fiquei a pensar, será que não existem outros tantos Ulisses habitantes da Terra redonda que têm a mesma dúvida e nem sabem que a tem?
Sou tentado a pensar que sim, o que me deu o pretexto para este artigo.
Na verdade, o assunto já foi tratado, indiretamente, por mim, nas edições de agosto e setembro de 2022 que, certamente, o Ulisses não deve ter lido e, por isso, talvez valha a pena, ainda que de maneira sucinta, voltar ao tema, além de responder a ele e, quem sabe, aos outros Ulisses por aí, deixando-os curiosos para lerem mais detalhes nos artigos citados.
*Professor de Matemática e Técnico em Eletrônica
