Sem entrar em maiores detalhes, podemos dizer que esses últimos valores, mantidos em toda a faixa de frequências audíveis, serão imperceptíveis e a complexidade necessária para se obter qualquer coisa muito abaixo dele deve ser avaliada com cautela pelo projetista.
E, felizmente, desde a década de 1960 valores de distorção dessa ordem são obtidos (observem que não estamos falando da distorção produzida pelos alto-falantes quando excitados por sinais de alta amplitude, para não complicar (muito) esta discussão) com relativa facilidade, sendo esse limite reduzido substancialmente nas décadas de 1970, 1980 e 1990.
Por isso mesmo, desde então, com o uso das técnicas e componentes adequados, é possível se obter valores bastante baixos de distorção de todo o tipo, conforme podemos ver, inclusive, nos projetos apresentados aqui na revista.
Existe uma diferença bem clara entre dois conceitos:
Objetivamente, quanto mais baixa a distorção, mantida a estabilidade e demais características de um amplificador de áudio, melhor ele será.
Subjetivamente, se o ouvinte gosta que seus programas musicais tenham alguma distorção adicionada, que não aquela que o artista propositalmente colocou neles, isso é algo particular, de cada pessoa, e não pode ser colocado que os equipamentos que assim o fazem são melhores tecnicamente e mais fiéis ao programa original.
Colocados esses limites, pode-se discutir se harmônicas pares e de baixa ordem são mais agradáveis, ou menos desagradáveis, que harmônicas ímpares e de ordem elevada, por exemplo, mas tais deficiências em amplificadores não tornarão eles “Hi-End” ou aquele componente da década de 1930 que os mesmos utilizam, e que tende a apresentar tais artefatos, não farão o conteúdo musical se transformar em “vinho francês” a partir de vinagre.
Por fim, é necessária uma pequena discussão acerca de certas técnicas de análise e de ajuste de amplificadores, algumas vezes exploradas por quem comercializa esses aparelhos, tentando demonstrar alguma superioridade de seus produtos. Uma delas é a análise espectral de sinais de áudio.
um excelente projeto de audio, com a melhor tecnica, projeto e uso de componentes top de linha sera arruinado – e frequentemente o e – devido ao compnente que deve entregar ao ouvinte o resultado de sua excelencia, o transdutor acustico…
Excelente artigo. Com relação a valores de dh aceitáveis me lembrei que nos gravadores analógicos de fita esses valores costumam ser bem mais altos chegando a uns 3%.