A primeira é, simplesmente, receber em sua entrada um sinal com uma certa amplitude (e potência) e aumentar essa amplitude (e também essa potência), entregando-a a uma carga, normalmente um conjunto de alto-falantes em um sonofletor.
A segunda, que complementa a primeira, é modificar esse sinal, propositadamente, colocando neste alguma forma de efeito sonoro (saturação, por exemplo) de forma a se atingir o objetivo do artista que o está utilizando.
É muito importante entendermos a diferença entre essas funções, porque, de uma certa forma, pode haver alguma confusão entre elas, por parte dos consumidores desses equipamentos.
No primeiro caso, o amplificador deverá apenas aumentar o sinal, sem introduzir nada a mais nele. Nenhum amplificador da vida real consegue não modificar um sinal que amplifica, entretanto, faz tempo que os equipamentos disponíveis o fazem com muito boa fidelidade.
De uma forma geral, quanto menos um amplificador modificar o sinal que lhe é entregue, melhor ele desempenha essa função, desde que o faça mantendo sua estabilidade geral. Quanto menos distorção, melhor.
E aqui temos nossa primeira fonte de confusão: esse conceito de melhor, ou mais fiel, é objetivo. E ele não tem nada a ver com o gosto do ouvinte ou sua subjetividade em relação ao que ouve.
Para tornar isto mais claro, imagine que você é um projetista de televisores. O seu projeto buscará tornar a imagem apresentada pela TV o mais fiel em forma e coloração em relação ao que foi gravado originalmente. É mais fácil entender que imagens distorcidas ou com cores infiéis são piores, objetivamente, do que as mais perfeitas. Se você não cuidar desses detalhes, terá problemas com o público consumidor e, também, com seu empregador.
O segundo caso faz do amplificador parte do programa musical original. Ele, agora, é parte do “instrumento” utilizado pelo músico ou engenheiro de som, que irá utilizar essa característica para obter o produto, ou a arte, que ele entende a melhor.
O tipo mais comum de distorção intencional envolve a saturação de um amplificador para causar um efeito de “corte” do sinal, aproximando-as de ondas quadradas ou retangulares.
Em alguns casos o artista procurará fazer essa mudança ser mais suave, em outras, mais brusca. Este tipo de distorção é popular entre os guitarristas, tornando-se popular no Rock e no Heavy Metal.
um excelente projeto de audio, com a melhor tecnica, projeto e uso de componentes top de linha sera arruinado – e frequentemente o e – devido ao compnente que deve entregar ao ouvinte o resultado de sua excelencia, o transdutor acustico…
Excelente artigo. Com relação a valores de dh aceitáveis me lembrei que nos gravadores analógicos de fita esses valores costumam ser bem mais altos chegando a uns 3%.