Dicas e Diagramas – XXX

Figura 4. Diagrama do rádio Fada, modelo 53 Catalin (1939/1940): como se pode ver pelo esquema, a tensão alternada da rede, no caso, 115 V, está conectada diretamente à massa (chassi) do aparelho. Milhares de circuitos semelhantes, potencialmente letais por causa do risco de choques elétricos, foram adotados, inclusive no Brasil. 

Figura 5. Receptor General Electric, modelo H-400, “Pee Wee”, de 1939/1940, tipo CA/CC (sem transformador de força). Mesmo com a adoção de plugue polarizado na entrada de CA, existe sempre o risco de o chassi metálico estar “vivo”, energizado, dependendo da posição do plugue na tomada e dependendo da posição do interruptor “S1”. Receptores desse tipo─ caso sejam colocados em operação ─ devem contar obrigatoriamente com um transformador de isolamento, por segurança. 

Transformador de isolamento. Enquanto se faz a inspeção visual, deve-se também ─ sempre com o receptor desligado da tomada ─ efetuar algumas medições com o ohmímetro. Meça a resistência entre os pinos do plugue e o chassi do aparelho: nos receptores com transformador de força a resistência de isolação deve ser alta, da ordem de vários megohms.

Se a resistência de isolação for baixa, isso pode indicar falha na isolação no cabo de entrada de tensão alternada, fuga em capacitor de entrada ou defeito no transformador de força (por exemplo, falha no isolamento entre o enrolamento e o núcleo). Isso representará perigo de choques a quem encostar no chassi, num parafuso de knob ou no conector RCA para o toca-discos etc., quando o plugue do rádio estiver inserido na tomada.

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